sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Levando a sério

Nunca levei muita coisa a sério, pudera, sou nova, me permitiam isso. Mas, lendo o Blog da Tchutchu, achei um texto que falava sobre esse assunto, toda essa história de levar tudo a sério demais, ou não levar. E eu percebi, que se eu não levo nada a sério, ta na hora de começar.

Confesso, não li o texto todo – ainda. Porque na primeira frase, eu comecei a pensar sobre isso. Porque eu sou o exemplo vivo, de perder algo por não levar a sério, quando começava a levar, já era meio tarde.
Escola pra mim era curtição, confesso. Nos últimos dois anos, não levei a sério mesmo. Amizade, talvez a única coisa que eu realmente leve a sério, e mesmo assim, só algumas. Pouquíssimas, diga-se de passagem. Relacionamento então, nem se fala.
Sempre falei que meu modo de ver sobre relacionamentos era diferente, mas não que eu não levasse a sério. Eu só não consigo aceitar certas coisas, e mesmo eu mudando, difícil mudar meu modo de ver. Mas, levar a sério mesmo, nunca levei nenhum.
Me levar a sério, mais ou menos. Eu não me levaria se fosse outra pessoa, ta na hora de mudar, ta na hora de assumir as responsabilidades.
Nossa, parece meio cedo pra me ouvir dizendo isso, mas é como minha mãe diz: “nunca é cedo ou tarde, pra criar responsabilidades”. Ta na hora de criar, Manoela.
Então, eu me toquei, que ninguém me leva a sério. Quando eu falo que vou me dedicar, que eu vou conseguir algo, todo mundo brinca. Até agora eu me permiti não levar nada a sério, e não me levarem. Mas, amanhã, fatalmente, isso não acontecerá mais. Em 2011, escola pra mim vai ser uma puta responsabilidade. Podendo mudar começando amanhã? Acordarei me levando a sério, mostrando a todos que eu sei brincar, mas que também sei falar sério. Assumirei as responsabilidades, e quando tiver oportunidade, levarei a sério um (possível) relacionamento. As amizades? Essas podem continuar como estão. Amanhã? Me permito acordar uma nova Manoela.

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