segunda-feira, 30 de maio de 2011

Decepção

Incrível! Eu me decepciono e as coisas mudam radicalmente pra mim. Como por exemplo, escrever. Parece que enquanto eu estou feliz, algumas palavras combinam entre si de brincarem de pique esconde, e a inspiração fica logo querendo entrar na brincadeira. Agora, é só eu ficar triste com algo, ou alguém, que todas elas saem correndo e batem na parede gritando “pique 1, 2, 3” como tentativa de mostrar que sempre estiveram ali.

Outra coisa que muda, é minha iniciativa. Quanto a tudo. Enquanto as coisas estão mais ou menos pra mim, eu continuo no mais ou menos em tudo. No humor, nos estudos, na paciência. E ao contrário de muita gente, eu não costumo ficar chorando 24 horas por dia por isso. Claro, que todo mundo tem seu momento de fraqueza, mas nada de viver na fossa, certo?!

Com decepções eu tomo decisões. Eu decido me afastar de redes sociais, de pessoas que não fedem nem cheiram, que não me tiram do lugar. Eu decido me levantar da cadeira do computador, ler um livro, estudar! Me dedico a coisas que realmente me dão lucro de alguma forma. Me satisfazem.

É triste sim, se decepcionar com uma pessoa na qual nunca pensamos que isso iria acontecer. Mas, decepção é que nem vontade de comer aquele cachorro quente da esquina. Dá, e passa.

Como diria Jorge Aragão: Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. E decepção, meu amor, todo mundo tem na vida e eu nunca descobri tal fator como causa de morte.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bagunça

Na minha vida, na minha bagunça, eu me acho. Se você abrir a porta do meu armário, certamente não vai achar a peça de roupa que está procurando. Se abrir minha cabeça, vai encontrar exatamente o que espera. Um pouco contraditório, não acha? Eu to dizendo...

Só que cada vez que eu abro meu armário e olho, me dá uma baita preguiça de tirar tudo, dobrar, arrumar... E cada vez que eu resolvo sentar e pensar sobre as coisas que acontecem ao meu redor, e dentro de mim, me dá essa mesma preguiça. Talvez por certo comodismo. “Um dia eu canso de ver tudo assim, e arrumo” é o que eu sempre penso. Em alguns tempos esse dia vem com frequência, em outros, demora e eu vou empurrando com a barriga.

Mas, meu caro, sinto lhe informar: O dia que você cansa da bagunça do seu armário chega, e quando chega, você quer logo dar uma geral. E pra mim, limpar meu armário é limpar boa parte da alma. Você separa tudo que não usa mais e só serve pra ocupar espaço, dá, vende pra algum brechó, que seja. Você se livra.
Com a minha cabeça é assim, complicado entender essa bagunça. Mas, quando eu decido arrumar, eu pego cada coisinha, analiso, vejo o que serve e depois trato de dar um jeito. Assim, eu limpo a outra parte de alma. E 'ai' de quem se meter, e bagunçar tudo novamente.