domingo, 7 de agosto de 2011

Fora de si

Um tempo atrás li um livro da Martha Medeiros, que conta a história de uma mulher que depois do divórcio, vive uma paixão avassaladora, mas que, infelizmente, acaba. O Fora de mim (nome do livro), mexe com todos os seus sentimentos. E o que mais prevaleceu em mim, durante boa parte do livro, foi uma espécie de raiva. Sim, raiva. Porque aquela mulher sofreu e se questionava sobre o amor. E eu pensava como alguém poderia reagir assim ao término de uma relação. Até porque, quando começamos algo, sabemos que o risco de terminar existe e que temos, querendo ou não, que estar preparadas para. Como também sabemos que isso é impossível.

Quem tem um coração batendo no peito sabe o que é perder alguém. Sabe o que é ter uma história terminada antes do desejado, ou melhor, um término não desejado. Enquanto fui lendo o livro, fui me tocando que já estive no lugar dessa mulher e que ainda passarei por ele várias vezes na vida. Mas como ela, você, eu e todo o mundo, com o tempo aprendemos a lidar com isso e aceitamos. Já é um grande passo pra fechar esse capítulo e começar tudo de novo. E mesmo espalhando aos quatro ventos que se encontra fechada para balanço, lá vem a vida de novo e mostra que você tá errada. É coisa de gente teimosa mesmo, a gente cisma em dizer que não quer ver o amor nem pintado de ouro.

Mas como todo mundo, tocamos a vida. O que apenas nos diferencia de alguns, é que, certas pessoas andam com o sofrimento estampado no rosto e um broche pendurado na blusa com o aviso “afaste-se” e outros sabem esconder bem o que sentem. Escondendo ou não, vivemos na melancolia por um bom tempo, ouvimos músicas que fazem parte da sua história e seus amigos te ligam dizendo que você tem que deixar isso pra lá e te chamam pra sair. Você vai no dia, e começa a ir em todos os outros. E toda essa nossa mania de dizer que não vai passar – e às vezes parece mesmo que não, vai sumindo. O tempo vai passando, você vai pensando, rindo, chorando, e o mais importante, esquecendo. Tudo passa, e você sabe tão bem disso quanto sabe que pode acontecer de novo, e provavelmente vai. Você vai encerrar o capítulo dessa história. Você vai começar outra história.

E novamente vai ouvir de todos: eu te disse. Graças a Deus!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sentimento para mim é documento

Uma das coisas que eu mais ouço é que eu não tenho sentimento. Amigos, conhecidos – esses falam brincando, mas mal sabem que essa é minha fama -, casos e até a minha própria mãe. E essas coisinhas preciosas não entendem que, assim como Antonio Armando, mais conhecido como Armandinho, sentimento pra mim é documento.

Não sair por aí demonstrando, não quer dizer que não sinta. Sentimento para mim é tão importante quanto documento até, que em caso de perda, é só tirar outra via. Mas, em caso de furto de sentimento, desconheço solução para tal. Sentimento tem que ser bem guardado assim como os documentos, e aquelas fotos que só se mostra para os mais apegados.

Assim como essas fotos, eu só mostro pra quem eu sei que vai dar muita risada comigo e que se duvidar, tem a mesma em um porta retrato na mesinha de cabeceira do lado da cama. E assim como meus documentos, guardo numa caixinha com um cadeado que, às vezes, até esqueço por onde a chave anda, mas sempre acho. Entendam, não sou indigente nem insensível. Sou prevenida.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Interrompendo

A gente evita até onde pode interromper algo que na verdade, não ata nem desata. Empurra com a barriga, fala que vai esperar mais um ou dois meses. Quem sabe as coisas não mudam até lá? Afinal, a esperança é a última que morre.

E nessa de esperar a esperança morrer, a gente vai tentando. Tenta até não ter mais o que ser feito e chegar ao ponto que a coisa começa a cansar de fato e sua barriguinha começa a doer de tanto empurrar algo que não sai do lugar. E você pode ter certeza, não vai sair dessa com um tanquinho.

Sempre soubemos quando alguma coisa vai dar em algo ou não, o problema é assumir e botar na cabeça que realmente não dá, que provavelmente, só vai sair dessa desacompanhado. Interromper é como terminar algo antes do fim. E mesmo sem querer, na maioria das vezes, é necessário. Já que, infelizmente, as coisas não são como na televisão quando você vai dizer pra alguém que não dá mais e a pessoa te diz que não vai, que quer e vai ficar.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O que é paixão?

E lá estava eu no Facebook, quando me aparece nas atualizações a seguinte frase: "Segundo a psicanálise, quando se apaixona você não se relaciona com alguém de carne e osso, mas com uma projeção criada por você mesmo" – Não concordei com a frase no instante que a li, e mesmo depois de “ouvir” o que a frase queria realmente dizer, continuei sem acreditar nisso. Mas afinal, o que faz a gente se apaixonar por alguém de fato?

Sempre pensei que você se apaixona por alguém pelo o que a pessoa é com você. Porém, já me apaixonei por pessoas completamente estúpidas comigo. Uma das pessoas que comentou na frase acima disse que você se apaixona por alguém e projeta na pessoa o que você quer ser. Mais fácil colar no espelho um bilhetinho de lembrete do que você quer da sua vida, olhar todo dia e se apaixonar por você mesmo, gasta menos tempo e evita qualquer sofrimento.

Foi quando eu me toquei que se apaixonar mesmo não tem razão nem motivo. Você se apaixona por algo inexplicável como um simples gesto de carinho, um sorriso, um olhar ou até mesmo um toque. Você pode odiar tudo em alguém e mesmo assim sentir algo que nunca sentiu antes por tal pessoa.

Enfim, não adianta procurar explicação pra paixão porque até no Google eu já procurei, e te garanto, são todas contraditórias. Se apaixonar é correr risco de se machucar, é inevitável. Mas mesmo assim, é muito gostoso.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Gosto, mas...

Todo mundo já ouviu – ou falou, uma vez na vida, se quer que gosta, mas que não é o momento de assumir um compromisso. Ou não ta preparado, ou acabou de ficar solteiro (a) e quer curtir um pouco, ou...

Eu assumo que já fiz isso duas vezes na vida, uma vez eu disse que gostava, mas não queria assumir compromisso por não estar preparada, mas querendo dizer que eu gostava demais e tava com medo de me machucar. A outra eu disse a mesma coisa, querendo dizer que até rolava uma certa consideração, mas assumir um compromisso com aquela pessoa, não rolava mesmo. E não era porque eu queria curtir e ficar na pegação, simplesmente não dava.

Mas com um tempo as idéias vão amadurecendo, e sua forma de pensar também, logo, percebe – na maioria das vezes, que as coisas não são bem assim. Tudo bem que às vezes o lance é realmente complicado e fica difícil de lidar. Mas, quem gosta mesmo, sempre dá um jeito. Desnecessário dizer algo que não sente de certo.

A meu ver, quando se gosta de alguém (de verdade) há vontade de estar junto. Não importando se acabou de ficar solteiro – quando a gente gosta de alguém, a cada pessoa que beijamos só uma vem à cabeça. Então, essa não cola muito. Outra que é típica: traumatizou com o último relacionamento. As pessoas não são iguais, ex é ex. Pretendemos ser futuras (os) namoradas (os) e não repetir os erros. Agora, quando o medo bate, o que não é algo tão incomum assim, a insegurança rola e se sentir de mãos atadas é normal. Mas, tomar cuidado para não tomar uma decisão errada é hiper necessário. Medo a gente enfrenta, afronta, e perde. E sabendo que tem (e permitir ter) alguém ao seu lado pra segurar a sua mão, tudo fica muito melhor.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tentar (não) custa

As pessoas vivem dizendo que tentar não custa e, seguindo esse pensamento, continuam insistindo numa coisa que no fundo elas sabem que não vai dar em nada. Aí elas dizem que a esperança é a última que morre. E, enquanto você espera a sua morrer, outras chances vão passando e você vai perdendo.

E eu assumo em todos os idiomas possíveis, em todas as formas de escrita: eu sou esse tipo de pessoa que tenta até a última gota de vergonha na cara. Será que é certo eu continuar insistindo em algo que, ao menos, parece não ter futuro? Mas também, será que é tão errado assim eu lutar pelo o que eu quero? Se você soube a resposta pra uma dessas perguntas, meu querido, a Manu aqui agradece. Porque até hoje não consegui encontrar uma resposta que sirva para ambas.

Vamos pensar pelo lado negativo: Enquanto você tenta, vai deixando passar outras oportunidades que poderiam ser muito bem aproveitadas. Você perde horas de sono triste por alguma tentativa que não deu muito certo. E nessa, sua vida tá rolando.

Agora, lado positivo: Você tenta, se machuca – arranhões, no mínimo, toma bastante tapa na cara. E no fim, você não sai tanto no prejuízo. Na regra, você aprende a não se envolver tanto, a lidar melhor com certas situações. Na exceção – ah! A exceção, sempre ela me motivando a continuar, você alcança o objetivo tão desejado.

No fim das contas: Tentar custa, mas você não vai sair tão no prejuízo assim. Alguma coisa você ganha, nem que seja umas porradas na cara pra aprender.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Decepção

Incrível! Eu me decepciono e as coisas mudam radicalmente pra mim. Como por exemplo, escrever. Parece que enquanto eu estou feliz, algumas palavras combinam entre si de brincarem de pique esconde, e a inspiração fica logo querendo entrar na brincadeira. Agora, é só eu ficar triste com algo, ou alguém, que todas elas saem correndo e batem na parede gritando “pique 1, 2, 3” como tentativa de mostrar que sempre estiveram ali.

Outra coisa que muda, é minha iniciativa. Quanto a tudo. Enquanto as coisas estão mais ou menos pra mim, eu continuo no mais ou menos em tudo. No humor, nos estudos, na paciência. E ao contrário de muita gente, eu não costumo ficar chorando 24 horas por dia por isso. Claro, que todo mundo tem seu momento de fraqueza, mas nada de viver na fossa, certo?!

Com decepções eu tomo decisões. Eu decido me afastar de redes sociais, de pessoas que não fedem nem cheiram, que não me tiram do lugar. Eu decido me levantar da cadeira do computador, ler um livro, estudar! Me dedico a coisas que realmente me dão lucro de alguma forma. Me satisfazem.

É triste sim, se decepcionar com uma pessoa na qual nunca pensamos que isso iria acontecer. Mas, decepção é que nem vontade de comer aquele cachorro quente da esquina. Dá, e passa.

Como diria Jorge Aragão: Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. E decepção, meu amor, todo mundo tem na vida e eu nunca descobri tal fator como causa de morte.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bagunça

Na minha vida, na minha bagunça, eu me acho. Se você abrir a porta do meu armário, certamente não vai achar a peça de roupa que está procurando. Se abrir minha cabeça, vai encontrar exatamente o que espera. Um pouco contraditório, não acha? Eu to dizendo...

Só que cada vez que eu abro meu armário e olho, me dá uma baita preguiça de tirar tudo, dobrar, arrumar... E cada vez que eu resolvo sentar e pensar sobre as coisas que acontecem ao meu redor, e dentro de mim, me dá essa mesma preguiça. Talvez por certo comodismo. “Um dia eu canso de ver tudo assim, e arrumo” é o que eu sempre penso. Em alguns tempos esse dia vem com frequência, em outros, demora e eu vou empurrando com a barriga.

Mas, meu caro, sinto lhe informar: O dia que você cansa da bagunça do seu armário chega, e quando chega, você quer logo dar uma geral. E pra mim, limpar meu armário é limpar boa parte da alma. Você separa tudo que não usa mais e só serve pra ocupar espaço, dá, vende pra algum brechó, que seja. Você se livra.
Com a minha cabeça é assim, complicado entender essa bagunça. Mas, quando eu decido arrumar, eu pego cada coisinha, analiso, vejo o que serve e depois trato de dar um jeito. Assim, eu limpo a outra parte de alma. E 'ai' de quem se meter, e bagunçar tudo novamente.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Nem desistir, nem tentar, né Cassia?!

"Uma coisa só está perdida a partir do momento em que você desiste dela" me disseram. Acontece que você desistiu, e eu quem fico perdida. Perdida a ponto de acordar e não saber que dia é, que horas são, se eu já havia acordado antes ou não.

Eu não desisti, não merecia estar tão desorientada. E é esse o estado em que me encontro, e parece ser tão permanente que já virou costume acordar e olhar no celular pra saber em qual dia me encontro. Estou perdida no tempo, perdida dentro de mim mesma. Enquanto você sabe muito bem onde está, aonde vai, o que vai fazer.

Desistir está me parecendo tão fácil e menos doloroso, deixar as coisas pela metade, conveniência talvez. Mas mesmo assim, eu continuo com a idéia fixa de não desistir. Eu quero tentar. Tentar ser mais feliz, mais realizada, mais, mais e mais. Muito mais. Então, vai chegar um dia que eu vou levantar da cama sem olhar o celular e sair, eu vou me encontrar. Sem desistir, apenas parando de tentar.

E eu espero mesmo que você descubra que tentar é bem mais gostoso do que desistir.

domingo, 3 de abril de 2011

Bonitos não choram!

“Você é linda, não merece chorar por ele”, uma das frases que você mais ouve na hora de alguém te consolar, não é? Mas é isso mesmo que você quer ouvir? Você quer mesmo se livrar dessa dorzinha no peito, só porque você é linda e não merece chorar?

Primeiro: Mulheres lindas choram! Qualquer pessoa tem sentimentos, feio ou bonito. Até animais têm. Por que não uma mulher bonita? A não ser que ela seja um robô criado para ser linda e só ter sentimentos bons. Fora isso...

E segundo – ponto mais importante e aonde eu queria chegar: Por que tinham justamente que falar “você é linda...”? Não quero que isso seja a minha principal característica. Eu quero ser vista como uma companheira, aquela que tá sempre apoiando em tudo, gente boa.

A questão é que as pessoas estão valorizando tanto a beleza exterior, que estão esquecendo que o que vale mesmo, é o que está por dentro. Não é porque uma pessoa é bonita, que ela não mereça chorar. NINGUÉM merece, mas o que eu quero falar aqui (agora) não é isso. E se você parar pra pensar, meu caro, você pode estar falando isso pra uma menina linda, e foi ela quem fez a besteira toda, e agora tá pagando o pato.

Então, meus queridos, vamos falar pras pessoas “Você é uma ótima pessoa, companheira, amiga, não merece chorar por ele”. A frase é maior, mas você vai mostrar para a pessoa que ninguém está com ela só pela beleza, mas também pelo o que ela é por dentro. E convenhamos, além de aumentar muito mais o ego da pessoa (o que ajuda muito a melhorar quando se está triste), convence muito mais. Não?!

domingo, 27 de março de 2011

Saindo do banco

Então quer dizer que ele tá tendo a cara de pau de me botar no banco reserva enquanto todo mundo aproveita o jogo, por que sabe que quando eu entrar só eu vou aproveitar de fato? É isso mesmo? Se for, pode parando por aí e me demitindo. Não estou disposta a largar minhas noites com meus amigos, meus sábados de praia e churrascos, muito menos o meu domingo num barzinho, pra estar sempre presente, e ser colocada no banco reserva.

Largando as metáforas de lado, não sou feita pra ficar sentada e esperando pra ver o que vai acontecer. Gosto de estar lá, no meio da história, fazendo alguma diferença. Se você quiser me manter assim, tão distante e ao mesmo tempo tão perto, está desperdiçando seu precioso tempo, meu querido.

Não suporto essa de “ele tá fazendo isso porque quer curtir, mas relaxa, ele gosta de você e no final vai estar só contigo”, pra mim lê-se “ele tá pegando todo mundo, enquanto você tá aí sentada chupando dedo, mas fica tranquila, uma hora ele decide ficar só com você.” Tô fora, além de não ter paciência e detestar esperar, comigo não tem essa. Ou é ou não é.

To saindo desse jogo com a cabeça limpa por estar não ter nenhum impedimento, falta ou expulsão. Eu to largando esse banco de reservas e indo ser capitã.

sábado, 12 de março de 2011

Feedback, please!

Ontem uma amiga veio aqui em casa, e estávamos conversando sobre várias coisas, quando ela me solta “Feedback”. Eu, nunca me dei lá muito bem com a tecnologia, perguntei o que significava. Resposta, é isso que significa.

Foi quando eu quase peguei o meu celular e mandei uma mensagem dizendo o seguinte: ei, me dá um feedback. Mas Deus me dá juízo algumas vezes, e me deixa pensar antes de agir. Mudei de idéia. Mas fiquei com essa história de feedback na cabeça.

Nada pior do que você não ter resposta de nada. Se sim, se não. Se vai, se fica. Por Deus! Será tão difícil uma pessoa saber o que quer? Como uma pessoa pode ser tão indecisa? Eu sei que é complicado você escolher o curso que você quer na faculdade, se você quer uma barra de chocolate branco ou preto. Mas têm coisas que não tem como ficar na dúvida. Eu posso até estar sendo radical, mas comigo é assim: Ou vai, ou racha.

Pra mim, quem tá na chuva É PRA SE MOLHAR. Odeio isso de “ele(a) vai perceber pelos sinais”. Filhão, se você tá contando com isso, pode tirando seu cavalinho da chuva. Homem, até entende as vezes. Já mulher, é péssima pra entender sinais. Sempre entende o contrário. Então, diz logo se sim, ou se não. Se pode acontecer, ou se vai acontecer. Só não diz que não sabe, que tá pensando. Pensar demora, e custa. Um preço bem caro, de vez enquando.

Dá logo um feedback.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Texto para uma(s) amiga(s).

Hoje eu tive uma noite daquelas – calma, meu povo, não se preocupem, não é post sobre o que acontece no meu cotidiano -, combinei com uns amigos de sairmos, e em pleno carnaval, todos furam comigo e com mais uma amiga. Mas peraí, é carnaval, temos que curtir. Ok, vamos as duas então.

Deu tudo errado! Nós chegamos num lugar onde estava tudo ruim, resolvemos ir andando até um barzinho, onde parecia ser logo ali, e era longe pra cacete. Andamos a Av. Atlântica de noite, em pleno carnaval, sozinhas. Eu fui reclamando o caminho inteiro, ela também. Nessa altura do campeonato, meu bem, você não quer mais saber de farra. Depois de andar muito, de ser parada por um cara e ele não deixar você sair do lugar, torcer seu pé, você não pensa em mais nada a não ser um lugar calmo para sentar, conversar e comer. Ok, vamos para um restaurante. Japonês, ótimo.
Chegando lá, comemos, conversamos, e rimos um pouco. Claro, reclamamos também. Afinal, é pedir muito uma noite de diversão no carnaval?

Quando chegamos em casa, agradecemos muito por temos sobrevivido a aventura em que passamos. Mal humoradas, só queríamos dormir. Foi quando na hora de arrumar as coisas, nós começamos a lembrar, e a rir. Isso, nós rimos. Lembramos de todas as coisas ruins em que passamos, e estávamos lá, juntas. Como sempre.
Foi quando eu comecei a pensar em como eu preciso dela, e de todas as minhas amigas. Que essa noite que eu tive hoje, foi ótima. Que não importa o quão o lugar esteja ruim, estando na companhia de quem te faz rir, te faz bem, e de quem está sempre com você, em qualquer situação. Todas elas estão comigo - como uma delas esteve hoje. Ops, sempre!