segunda-feira, 7 de março de 2011

Texto para uma(s) amiga(s).

Hoje eu tive uma noite daquelas – calma, meu povo, não se preocupem, não é post sobre o que acontece no meu cotidiano -, combinei com uns amigos de sairmos, e em pleno carnaval, todos furam comigo e com mais uma amiga. Mas peraí, é carnaval, temos que curtir. Ok, vamos as duas então.

Deu tudo errado! Nós chegamos num lugar onde estava tudo ruim, resolvemos ir andando até um barzinho, onde parecia ser logo ali, e era longe pra cacete. Andamos a Av. Atlântica de noite, em pleno carnaval, sozinhas. Eu fui reclamando o caminho inteiro, ela também. Nessa altura do campeonato, meu bem, você não quer mais saber de farra. Depois de andar muito, de ser parada por um cara e ele não deixar você sair do lugar, torcer seu pé, você não pensa em mais nada a não ser um lugar calmo para sentar, conversar e comer. Ok, vamos para um restaurante. Japonês, ótimo.
Chegando lá, comemos, conversamos, e rimos um pouco. Claro, reclamamos também. Afinal, é pedir muito uma noite de diversão no carnaval?

Quando chegamos em casa, agradecemos muito por temos sobrevivido a aventura em que passamos. Mal humoradas, só queríamos dormir. Foi quando na hora de arrumar as coisas, nós começamos a lembrar, e a rir. Isso, nós rimos. Lembramos de todas as coisas ruins em que passamos, e estávamos lá, juntas. Como sempre.
Foi quando eu comecei a pensar em como eu preciso dela, e de todas as minhas amigas. Que essa noite que eu tive hoje, foi ótima. Que não importa o quão o lugar esteja ruim, estando na companhia de quem te faz rir, te faz bem, e de quem está sempre com você, em qualquer situação. Todas elas estão comigo - como uma delas esteve hoje. Ops, sempre!

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